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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Galáctico e enfim campeão, São Paulo Sub-17 traz promessas e desafios


Com requintes de crueldade, o São Paulo superou o Flamengo por 3 a 1 no último sábado e conquistou a Copa do Brasil Sub-17 de maneira praticamente inquestionável. A competição pode ser considerada de altíssimo nível técnico, já que englobou praticamente todos os grandes jogadores nascidos em 1996. A forma como os são-paulinos venceram quase todos os duelos na competição evidencia o altíssimo nível da geração trabalhada pelo ótimo treinador Menta e montada em Cotia.

Foi o primeiro título realmente importante destes jogadores, mas o mais importante para os são-paulinos é que é possível fazer planos com os campeões já para 2014. A safra que atualmente compõe os juniores é bastante limitada, salvo raríssimas exceções, e o planejamento para as categorias de base deve priorizar um amadurecimento ainda mais rápido dos chamados Galácticos de Cotia. Muitos deles devem participar, em outubro, do Mundial Sub-17. Será fundamental tê-los também na Copa São Paulo. Quem sabe, entre Mundial e Copinha, também na Copa do Brasil Sub-20.

Um ponto bastante positivo para a afirmação dos jogadores é a falta de uma estrela muito destacada nos juvenis campeões da Copa do Brasil. O zagueiro Lucas Silva, o Lucão (96), é o único já utilizado entre os profissionais, mas não chega a despontar em relação aos demais. Há ainda outros quatro talentos com nível absolutamente de Seleção Brasileira: Gustavo Hebling (96, volante de bom passe e marcação), Gabriel Boschilia (96, meia de velocidade e ótimo chute), Joanderson (96, atacante técnico e grande finalizador) e Ewandro (96, atacante driblador e habilidoso).

Além dos cinco já citados, há ainda outros talentos que também podem abastecer os profissionais, mas trazem um desafio importante. Auro (96, lateral direito de força e boa marcação), Foguete (96, lateral direito de força e velocidade), Lucas Kal (96, zagueiro rápido), Gabriel Machado (96, lateral esquerdo técnico), Araruna (96, volante técnico), Matheus Queiroz (96, também volante técnico), Robertinho (96, volante de bom passe) e Bruno Pereira (96, atacante veloz).

Se conseguir revelar metade dos jogadores promissores que tem nos juvenis, naturalmente, irá quebrar um estigma das categorias de base. Aquele de que cada safra revela, no máximo, três ou quatro jogadores. Em seu ótimo time de nascidos em 1991, apenas Wellington, Bruno Uvini, Henrique e Oscar viraram jogadores de médio ou alto nível. Da geração seguinte, campeã da Copa São Paulo 2011, só saíram Lucas e Casemiro. Também promessas daquela equipe, Lucas Gaúcho e Zé Vítor, respectivamente, estão no futebol tailandês e na reserva do São Caetano.

PS.: O São Paulo ainda estuda a contratação de outro jogador nascido em 1996 e de altíssimo nível. Trata-se do centroavante Bruno Gomes, que pertence ao Desportivo Brasil e foi artilheiro do Paulista Sub-15 (em 2011), do Sub-17 (em 2012) e novamente do Sub-17 (em 2013). Antes deles, a Traffic já fez dinheiro com o atacante Aguilar (95) e o meia Lucas Evangelista (95). Este último, titular já dos profissionais.

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